Cerca de 300 prefeitos decidiram, em assembleia da AMM, que a rede municipal da educação de suas respectivas cidades só irá retornar às aulas no dia 11 de março, após o Carnaval que termina em 6 de março.

Segundo a direção da Associação Mineira de Municípios o retorno às aulas estará condicionado com a quitação da dívida do estado com os minicipios herdadas pela gestão Pimentel (PT). Caso o pagamento não seja feito, uma nova data pode ser marcada.

Exaltado, o presidente da AMM chegou a ameaçar o novo governo, que assumiu a apenas 20 dias, com um pedido de impeachment. A proposta foi considerada completamente descabida por alguns prefeitos que participaram do encontro.

Segundo o dirigente da AMM, Julvan Lacerda, As prefeituras não estão obrigadas a cumprir o acordo que foi decidido por aclamação, mas orienta que todos sigam a recomendação.

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Ano letivo prejudicado

Caso a decisão da assembléia seja realmente colocada em prática, o calendário letivo dos municípios pode ficar seriamente comprometido com alunos e professores tendo que que usar escalas para repor aulas nos finais de semana no decorrer do ano letivo.


Proposta do governo

O atual governo alega que herdou um estado com dívidas bilionárias, inclusive com os municípios e considera ser economicamente impossível cumprir a exigência da AMM. Foi solicitado à entidade pelo menos um ano de carência para começar a pagar os R$ 12,3 bilhões que foram retidos pela gestão petista.