Um vereador de Rio Paranaíba foi conduzido a delegacia após ser flagrado dirigindo sob influência de álcool na BR-354. Segundo informações, uma guarnição da Polícia Militar Rodoviária realizou abordagem e o parlamentar recusou-se a realizar o teste do bafômetro.

Diante dos fatos, João Wilson, conhecido popularmente como Facão, foi conduzido até Patos de Minas onde prestou esclarecimentos ao delegado de plantão. Foi estalecida uma fiança no valor de hum mil reais. O valor foi pago e o político liberado.

João Wilson é presidente da Câmara dos Vereadores e utilizou das redes sociais para se manifestar sobre o caso. Ele assumiu o erro e disse que os policiais agiram com respeito durante o registro da ocorrência.

Na última sexta-feira estive até por volta da meia noite no bar do meu amigo Cairo da Dadá, ali consumi algumas cerveja, saí em meu carro e peguei a rodovia, em determinado local vi que a viatura da Polícia Rodoviária passou por mim, retornou e começou a me seguir, diante disto parei e fui abordado pelos policiais, os mesmos me tratou com muita educação e solicitou que eu soprasse o bafômetro, eu me recusei, neste momento os policiais me disseram que senão fizesse tal procedimento eles teriam que me apresentar à delegacia em Patos de Minas, aceitei e fui levado até a delegado. Chegando lá por volta das 02:30 da madrugada. Foi estipulada a fiança no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), liguei para meu filho e meu irmão que levaram o valor estipulado, pagou e fui liberado, às 05:00 da manhã já estava de volta a minha casa.

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Admito que o erro foi grande, dirigir após consumir bebidas é crime, além de colocar a mim e demais usuários da rodovia em risco, acatei a decisão dos policiais que em momento algum foram mal educados comigo e nem eu com eles, porque eu sabia que estava agindo errado, enfim eu ao tomar o volante após beber assumi o risco de ter problemas, e os tive, porém como a justiça dita as regras, eu as cumpri e estou tranquilo quanto a isso. Mais uma vez repito: não houve truculência nem de parte dos policiais e nem de minha parte, não houve carteirada, até porque os policiais me conhecem, os respeitei, acompanhei, e fiz tudo que a lei manda. Não estou aqui justificando o que fiz, estou aqui reportando e assumindo o meu erro.