O fato de o país não ter adotado o horário de verão pela primeira vez entre 2019 e 2020 não foi sentido pelo setor elétrico, confirmando a justificativa do governo para acabar com o regime que vigorava na estação há 35 anos.

O Ministério de Minas e Energia concluiu, em análise realizada em dezembro do ano passado, que “do ponto de vista do setor elétrico a não aplicação do horário de verão foi neutra, não contribuindo significativamente para o aumento ou para redução do consumo de energia.”

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O principal argumento para a antecipação em uma hora dos relógios todos os anos no Brasil e em outros países sempre foi a redução do consumo de energia. A lógica é a de que, com uma hora a mais de luz solar no fim da tarde, as pessoas demorariam mais a acionar os interruptores.

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No entanto, o consumo de energia em janeiro deste ano não corroborou essa ideia.