O Estado de Minas Gerais receberá R$ 250 milhões em investimentos para preservação e estruturação de sete parques nacionais localizados no estado, além de obras de saneamento. Deste valor, conforme o governo estadual, até R$ 150 milhões serão investidos em sete parques do Estado, entre eles o da Serra da Canastra, em São Roque de Minas.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (7) pelos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante uma reunião com o governador de Minas, Romeu Zema, na Cidade Administrativa em Belo Horizonte. Segundo o governo estadual, o restante do valor será usado para executar projetos de saneamento que visam a melhoria da qualidade ambiental nas cidades do estado.

O repasse que cada local receberá não foi informado. 

O recurso é resultado do acordo entre o Ministério do Meio Ambiente e empresa Vale, pago a título de indenização pelos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019. O dinheiro também será aplicado para investimentos em saneamento, áreas verdes urbanas e lixão zero.

Continua após a publicidade

 

 

“Serão investimentos em estruturação de trilhas, sinalizações, planos de manejo e projetos de combate ao incêndio, preparando estes parques para ter um eficiente receptivo turístico. Este investimento vai trazer um novo tempo para estes parques nacionais. Ainda tem a variante importante que é a geração de emprego e renda para a nossa população em Minas Gerais”, explicou o ministro do Turismo.

 

Além do Parque Nacional da Serra da Canastra, os outros beneficiados serão: Caparaó, Serra do Cipó, Serra da Gandarela, Cavernas do Peruaçu, Grande Sertão Veredas e Sempre-Vivas.

 

Investimento

 

De acordo com o governo do Estado, o valor deverá ser investido em infraestrutura, trilhas, sinalizações, incentivo ao ecoturismo, além de planos de manejo e de combate a incêndios, entre outras ações.

Conforme o acordo, a Vale tem um prazo de até três anos para aplicar os recursos, a contar da data de aprovação dos projetos. A empresa deverá ainda apresentar relatórios com a prestação de contas a cada seis meses, além do andamento das obras e execução financeira. Um grupo formado por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acompanhará as ações.

 

“Conseguimos orientar o investimento para que seja feito no prazo de três anos no montante de R$ 150 milhões para os sete parques nacionais aqui em Minas Gerais. Isso vai deixá-los em condições de visitação com toda a infraestrutura necessária, gerando empregos para o entorno. A segunda parte do acordo prevê R$ 100 milhões para resolver em pequenos municípios do estado questões de saneamento e tratamento do lixo”, finalizou Ricardo Salles.