A aposentada Milta de Jesus Oliveira, 75 anos, sofreu um infarto, no último sábado (27), após ser acusada de furtar um chinelo no Atacadão Super Adega, no Jardim Botânico, no Distrito Federal. O caso é investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). A idosa estava acompanhada de familiares. Quando eles foram passar as compras no caixa, a aposentada foi surpreendida com o comportamento dos funcionários.

“Após passar todas as compras, cujo valor foi mais de R$ 600, em tom de voz alterado e audível para todos os outros clientes que estavam na fila ouvirem, faz-lhe o seguinte questionamento: ‘A senhora vai pagar essas sandália que furtou também?’”, relembrou Grazielle Guedes Oliveira, neta de Milta. Nervosa, a aposentada tentou explicar que aquele chinelo era um presente. Falou que é uma mulher honesta e que nunca furtou ou roubou nada de ninguém.

Segundo os familiares, a funcionária do caixa chamou um dos seguranças. A equipe queria que a mulher provasse que as sandálias, da marca Havaianas, não era produto de furto. “Após ser acusada de furto e todo o escândalo armado pela funcionária do caixa e a grosseria dos seguranças desse atacadão, ela começou a se sentir mal. A pressão subiu. Jamais pensou que nesta idade seria vítima de tamanha injustiça e desrespeito”, completou a neta.

a equipe jurídica da Super Adega confirmou os fatos e alegou que, por enquanto, o posicionamento da empresa é o de que o fato foi resolvido e que o atacadista se prefaciou a arcar com todos os custos para o tratamento da idosa.

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