Em 2021, Minas Gerais registrou mais de 17 mil penalidades para motoristas que dirigiam embriagados. O estado teve o maior número de registros, à frente de São Paulo, com 8.734 notificações, e Paraná, com 6901.

O estado, inclusive, vem contabilizando diversos episódios de repercussão nacional envolvendo motoristas embriagados. Em um caso recente, um homem que dirigia um carro de luxo e estava com sinais de embriaguez, em Belo Horizonte, bateu em outros nove veículos. Uma pessoa foi atropelada.

Os especialistas acreditam que Minas está na primeira colocação nesta lista devido ao tamanho da malha rodoviária, que é a maior do país. São mais de 272 mil quilômetros de rodovias, 16% do total do país.

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Em todo o país, entre 2020 e 2021, o número de autuações mais que dobrou. O crescimento pode ter relação com a reabertura dos estabelecimentos comerciais e o aumento no movimento nas cidades, além de um reforço na fiscalização.

O salto foi de 29.437 notificações, em 2020, para quase 65 mil no ano passado, aumento de 120%. Os dados são da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Os números, porém, ainda são menores do que os registrados no período pré-pandemia. Em 2019, segundo o órgão, o país chegou a acumular mais de 138 mil penalidades. Apesar disso, as informações coletadas já acendem um alerta para o problema.

A combinação de álcool e direção ainda é uma das causas mais frequentes de acidentes com vítimas. Dirigir sob a influência de álcool é considerada uma infração gravíssima, com multa prevista de R$ 2.934,70, valor que dobra caso de reincidência.