A tradição do artesanato, o sabor inconfundível do queijo minas artesanal e a diversidade da cozinha mineira foram celebrados em um evento cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com Fartura e Cemig, na Embaixada do Brasil em Paris, na França, na última quarta-feira (19.Junho.24).
Produtores das regiões do Serro, Canastra e Cerrado apresentaram uma seleção de queijos premiados nacional e internacionalmente. O chef Henrique Gilberto, do Grupo Viela, demonstrou a versatilidade do queijo minas artesanal em criações originais que destacam a identidade gastronômica de Minas. Pratos como batata baroa cremosa com ovo defumado e caldo caipira, peito de vitela com creme de alho poró e cogumelos e Gougères de queijo canastra com goiabada fizeram parte do menu.
Reconhecimento dos modos de fazer o queijo
Além de promover os produtos locais, a iniciativa visa ao reconhecimento internacional do modo de fazer o queijo minas artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. A candidatura, submetida em março de 2023, está em fase de análise, com expectativa de decisão durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, no Paraguai, em dezembro.
Com o reconhecimento da Unesco, as regiões mineiras produtoras de queijo artesanal se tornarão pontos de atenção ainda maiores do público, impulsionando o turismo em níveis nacional e internacional e garantindo o desenvolvimento econômico e sociocultural dessas regiões.