Em apoio à campanha brasileira de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo, o CIS-URG OESTE promoveu o primeiro seminário de urgências psiquiátricas. O evento realizado nos dias 28 e 29 de setembro contou com a participação de profissionais atuantes na área da saúde de diversas cidades participantes do consórcio e teve como principal intuito discutir as variantes das crises e orientar os participantes a como proceder na abordagem do paciente em atendimentos de ocorrências do tipo.

O evento teve as mesmas palestras nos dois dias para possibilitar a participação de pessoas que estariam trabalhando em um dos dias. Com início às 08 da manhã e término às 18 horas, quatro temas foram explanados por profissionais renomados na área da psiquiatria. O primeiro tema foi; Urgência Subjetiva e o Trabalho em Rede, a palestrante foi Cristiane Santos de Souza Nogueira que é mestre em psicologia, especialista em saúde mental e coordenadora municipal de saúde mental em Itaúna. A segunda palestra teve o tema; Abordagem à Agitação Psicomotora, ministrada por Maristela Maia Barcelos, médica psiquiátrica clínica que tem mais de 25 anos de atuação em RAPs de Belo Horizonte e Betim. O terceiro assunto; Avaliação e Manejo das Crises AD, ficou a cargo do médico residente em psiquiatria, intervencionista e regulador do SAMU OESTE, Diego Oliveira Brito. O capitão do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e especialista em gestão de proteção e defesa civil, Kleber Silveira de Castro, ministrou a quarta palestra com o tema; Crise e Tentativa de Suicídio.

A coordenadora do Núcleo de Estudos Permanentes (NEP) do CIS-URG, Larissa Martins; conta que esse tema já vinha sendo pautado para um treinamento há um bom tempo, pois estudos realizados em registros de atendimentos em todos país nos últimos anos apontam um considerável aumento no número de ocorrências com pacientes psiquiátricos. “É um treinamento de extrema importância para que os profissionais conheçam quais são as crises de pacientes psiquiátricos, a abordagem com pacientes usuários de álcool e droga, e que aprendam as técnicas de intervenção na tentativa de suicídio, índice crescente nos últimos tempos”, ressalta.

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