Após o ataque à escola que terminou com dez óbitos, na cidade de Suzano, em São Paulo, na manhã dessa quinta-feira (14), a Polícia Militar de Minas Gerais precisou agir em dois casos de jovens que prestaram apoio aos assassinos e ameaçarem fazer o mesmo em instituições de ensino do Estado. A PM chegou aos dois após se publicações nas redes sociais.

O primeiro caso ocorreu em Curral de Minas, município com 7,4 mil habitantes na região Norte do Estado. Representantes da escola acionaram a polícia, durante a tarde de ontem, mesmo dia dos ataques, após uma estudante de 16 anos postar mensagens no status de seu WhatsApp parabenizando os assassinos.

Segundo a ocorrência, a jovem ainda disse que estava do lado dos assassinos e que as vítimas mereciam morrer. A estudante afirmou também que não via a hora de fazer o mesmo na escola onde estuda.

A garota foi advertida pelos policiais. Os militares também percorreram todas as salas da escola orientando os alunos sobre o tema e passando recomendações para os funcionários da escola.

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Ameaça

O segundo caso aconteceu também na quarta, em São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, na Zona da Mata. Após o ataque na escola de Suzano, um estudante de direito de 23 anos postou em seu Facebook que apoiava os assassinatos e que pretendia fazer o mesmo na Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra, localizada no distrito mineiro.

A postagem do rapaz causou desespero na cidade e diversas pessoas entraram em contato com a PM, via ligação ou pessoalmente no batalhão da cidade, e disseminaram mensagens por grupos de WhatsApp. Após isso, os militares foram até a casa do estudante na manhã desta quinta-feira (14), onde ele foi detido.

A polícia não localizou nenhuma arma ou artefato que possa ser usado em um possível ataque. Em seu aparelho celular, os policiais localizaram trocas de mensagens com pessoas de diversas partes do país favoráveis aos ataques. Por conta disso, o celular foi apreendido. O jovem foi detido e levado para uma delegacia da Polícia Civil. Ele foi ouvido e liberado.