Neste sábado (3) é comemorado o Dia Nacional de Defesa do Velho Chico e, para marcar a data, o município de Lagoa da Prata, através da Prefeitura e do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Alto Francisco, realizará uma série de ações em defesa do rio.

O dia foi instituído pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) em 2014, quando foi criada a campanha “Eu viro carranca pra defender o Velho Chico”, que marca o Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Rio São Francisco. O objetivo é conscientizar a população sobre a preservação do rio e mobilizar a todos pelo uso responsável dos seus recursos hídricos.

Neste ano, o tema da campanha é a preservação do Cerrado e da Caatinga. O CBHSF defende a declaração desses dois biomas pelo Congresso Nacional como patrimônios nacionais.

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Em Lagoa da Prata a ação estará exatamente voltada para o plantio e distribuição de mudas. Segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Alto Francisco, Lessandro Garcia, a partir deste sábado (3) até o fim da próxima semana, serão distribuídas centenas de mudas na cidade e região, que envolverá ainda os municípios de Japaraíba e Arcos, além de ocorrer também o plantio de mudas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Haverá ainda o plantio de pau Brasil nas praças do município.

 

Rio São Francisco

O Rio São Francisco é um dos mais importantes da América do Sul e o único grande rio genuinamente brasileiro. As águas testemunharam o desenvolvimento do Brasil e pelo país corta serras, matas e vales.

O São Francisco tem mais de 2.700 km e corta cinco estados brasileiros - Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e ainda uma pequena parte do território de Goiás e do Distrito Federal contida na Região Hidrográfica do rio, o que dá a ele o título de maior rio totalmente brasileiro, com uma bacia que abrange 504 municípios brasileiros.

Nascido na Serra da Canastra, em São Roque de Minas, ele percorre 14 quilômetros até cair na cachoeira Casca D'anta, onde inicia a jornada para o Sul e, em seguida, muda o curso para o Nordeste do Brasil.