Parte da imprensa internacional repercute ao longo dos últimos dias o caso de uma mulher de 49 anos que morreu depois de participar de uma maratona sexual com o marido, um homem de 52, que durou pelo menos 48 horas. Os dois estavam recém-casados e trocaram a lua de mel por uma sessão de BDSM, conjunto de práticas sexuais que envolvem dominação, amarração e masoquismo. Ralph Jankus foi julgado pela Corte de Krefeld, cidade localizada na Alemanha.

De acordo com o The Sun, inicialmente, Jankus foi acusado de negligência com a esposa, Christel. No entanto, testemunhas relataram que a mulher costumava falar das práticas sexuais que tinha com o parceiro de forma aberta. O marido também contou no tribunal que a maratona sexual ocorreu de forma consentida. Durante a prática, eles usaram um objeto de cerca de 20 centímetros que teria perfurado o intestino da mulher. Ela morreu no ano passado.

O juiz responsável pelo caso, Johannes Hochguertel, disse durante o julgamento que se a mulher tivesse sido levada imediatamente para um hospital poderia ter sido salva, mas o socorro só veio quatro dias depois. Em contrapartida, o homem disse não ter percebido a gravidade dos ferimentos da esposa e que estava sofrendo com a morte dela. O juiz também afirmou que Jankus foi negligente, mas depois de analisar as circunstâncias aceitou que não havia motivo para enquadrá-lo por por homicídio culposo, já que a vítima participou da maratona sexual voluntariamente. O acusado pode, então, deixar o tribunal como um homem livre.

Ralph Jankus e Christel estavam juntos desde 2011 e praticavam sessões de BDSM há alguns anos, o homem há pelo menos 30.

Continua após a publicidade